Professora x aluno pichador
Quem está certo, aquele que não respeita o patrimônio público ou aquele que, enfurecido com tal depredação, pune o vândalo por conta própria?
A professora de Viamão que impôs limite aos atos de vandalismo contra o patrimônio público fez o que o sistema judiciário sempre deveria fazer e não faz. O menino que, após um mutirão para pintar a escola, pichou as paredes do local não pode ficar impune. Esse foi o pensamento da educadora que o fez lavar e pintar as paredes danificadas.
Justiça e educação
É velho ditado que diz “meu filho apanha em casa de mim, para não apanhar da Brigada na rua”. Com adaptações, serve para o caso. A educação frouxa e preguiçosa, que os pais deram ao menino, tiveram que ser reensinadas a ele na rua, pela professora. A sociedade está cansada da falta de educação familiar e de depender nas ridículas e antiquadas leis do legislativo e da forma como elas são aplicadas (ou deixadas de ser aplicadas) pelo judiciário.
Mídia
Terça, as reportagens tinham um tom de revolta contra ato da professora. Quarta, ouviu-se os dois lados. Hoje, depois das muitas manifestações em favor da professora, as reportagens mostraram o menino como um malfeitor. Merece destaque o editorial de Zero Hora (clique aqui para ler o artigo), que julga o caso com os olhos de um cidadão que está cansado de conviver com a falta de respeito e violência.
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