História preservada
Alpinistas sobem no topo das torres da Igreja das Dores durante as obras de restauração
Responsável pelo acervo da Igreja Nossa Senhora das Dores, a museologa Ana Maria Bossle explica que a contratação de alpinistas para o serviço de limpeza e pintura das torres e de outras partes mais altas da edificação tem o custo menor do que a utilização de andaimes.
– O aluguel dos andaimes acaba saindo mais caro, mesmo que existam poucos profissionais que realizam o serviço de alpinismo na região.
Na parte interna, a igreja está com outro visual. Pelo menos durante o período de obras. Os bancos foram retirados do local para realizar a troca do piso. Os ladrinhos a serem colocados são do mesmo modelo do anterior. Ana Maria conta que foi cogitada a hipótese de colocar assoalho de madeira, semelhante ao da época que o templo foi inaugurado, mas venceu a opção pelo ladrilho, que tem maior imunidade a deterioração.
No coro, parte do piso também está sendo trocada. As madeiras danificadas pelos cupins foram substituídas. A recomendação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), que acompanha a obra, é de restaurar a maior parte do material, deixando para substituir somente as peças sem condições de uso, segundo Ana Maria. O guarda-respeito, que já foi retirado, também deverá ser substituído. A peça que poderá ser colocada no local se trata do antigo guarda-respeito, utilizado antes do atual, que está preservado nos depósitos da igreja.
A obra é custeada pela prefeitura de Porto Alegre e pelo Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (Bird). O valor total é de R$ 2,1 milhões e o termino da reforma é estimado para o inicio de 2010.
Fotos: Mayara dos Santos
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