De acordo com o Censo de 2000, apenas 26,2 % da população brasileira não é católica. Considerando a liberdade religiosa, o número é pequeno e mostra o domínio da igreja romana do país. Mas a predominância do catolicismo já foi maior. No período que vai do descobrimento até o início do século 19, era proibida a prática de qualquer religião que não fosse a liderada pelo Papa.
Com a abertura dos portos, em 1808, foi natural a chegada de pessoas com outras crenças. Consequentemente, em 1810, foi assinado o Tratado de Aliança e Amizade entre o Reino Unido e o Brasil. Ele autorizava a prática de outras religiões, desde que o exterior das capelas se parecesse com casas de habitação, além de não permitir o uso de sinos. O documento também assumia o compromisso de extinguir a Inquisição no Brasil. Esse item foi cumprido em 1821, quando dom João VI aboliu a Santa Inquisição e os Tribunais do Santo Ofício do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves.
A liberdade de culto, no entanto, só pode ser gozada plenamente com a proclamação da República. A constituição de 1891 (na foto, assembleia constituinte) desvinculava o Estado da Igreja e assegurava a prática livre de qualquer religião.
Fontes: Aventuras na História e Nova História Net
Imagem: novomilenio.inf.br
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