Hotel Majestic: um marco de modernização em PoA
Considerado um marco de modernização, na época, para Porto Alegre, o prédio que hoje abriga a Casa de Cultura Mário Quintana começou a ser construído em 1916 para o funcionamento do antigo Hotel Mejestic. O projeto previa a construção de dois edifícios, cada um de um lado da travessa Araújo Ribeiro (hoje travessa dos Cataventos), ligados por passarelas.
A primeira parte da edificação, onde hoje está o Acervo e o Memorial, foi concluída em 1918. A obra, porém, foi finalizada apenas em 1933. Mas dez anos antes, o negócio foi arrendado para os irmãos Masgrau. Os novos administradores fizeram o hotel prosperar, trazendo para o local hóspedes ilustres e com eles todo o glamour da época.
Com a troca na administração, nos anos 50, o Majestic entrou em declínio. Hóspedes da alta sociedade foram substituídos por caixeiros viajantes. A localização deixou de ser privilegiada, num momento em que as elites saiam do Centro para morar em outros bairros. Em 1980 o prédio foi arrematado em leilão pelo Banrisul e, dois anos mais tarde, comprado pelo governo do Estado. Em 1983, o Majestic ganha status de prédio histórico e começa a ser transformado em casa de cultura. Depois de passar por reformas, o centro cultural foi aberto ao público em 1990.
Hóspede ilustre
O hóspede mais conhecido do Majestic foi o poeta Mário Quintana, que morou no local de 1968 a 1980. A estadia prolongada redeu uma homenagem ao escritor: Quintana emprestou seu nome ao espaço, quando foi decidido que o antigo hotel seria transformado em uma casa de cultura.
Além do quarto com objetos pessoais do poeta, o local também conta com salas de cinema, salas de exposições de arte, bibliotecas, discoteca, auditórios, teatro, o Museu do Banrisul, o Memorial do Majestic, livraria, café, além de abrigar provisoriamente a Biblioteca Pública do Estado.
Fonte: ccmq.com.br
Foto: pt.wikipedia.org
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