Os projetos do Palácio Piratini
O primeiro projeto para construção de um novo palácio para o governo do Estado do Rio Grande do Sul surgiu no governo de Júlio de Castilhos. Em 1894, o arquiteto Affonse Dinis Hebert apresentou o desenho da edificação (à direita) que substituiria o Palácio de Barro, sede do executivo estadual por 107 anos. As obras de construção do novo edifício, no mesmo local do antigo palácio, arrastaram-se lentamente durante a primeira administração de Borges de Medeiros (1898-1908).
Em 1908, quando Carlos Barbosa assumiu a presidência do Estado, a obra foi embargada. O governante alegou que a edificação não se adequava às exigências da época. Na ocasião, uma equipe técnica foi enviada a Paris para realizar um concurso de projetos para o novo palácio. A. Agustín Rey (projeto, à esquerda) e A. Janin foram os únicos arquitetos inscritos e o projeto de nenhum deles foi escolhido.
Um ano mais tarde, o francês Maurice Gras chegou ao Estado para desenvolver um novo projeto (no topo da página), que foi aprovado em 20 de setembro de 1909. O prédio foi inspirado no Petir Trianon, de Versailles, revelando a influência neoclássica. A parte artística ficou por conta do escultor francês Paul Landowski, mesmo autor do Cristo Redentor. Sem realizar uma inauguração oficial, Borges de Medeiros mudou-se para o palácio com as obras ainda em andamento, em 1921. O nome Piratini foi adotado em 1955, pelo governador Ildo Meneghetti, em homenagem a primeira capital da República Rio-Grandense.
Fonte e fotos: estado.rs.gov.br/palaciopiratini
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