Burro, imbecil, corno, ladrão, falcatrua...
“Embora possamos insultar nosso semelhante com gestos e atitudes, o bom insulto é sempre verbal”, afirmou o professor Cláudio Moreno em um texto que destaca as palavras apropriadas para xingar. Ele lembra que o homem tem preferência por atacar o inimigo explorando áreas de pouca inteligência (burro, estúpido, tolo), sanidade mental (louco, maluco), prática de atos condenáveis (ladrão, corrupto) e comportamento sexual inadequado (puta, veado, broxa). A origem de alguns dos insultos mais utilizados foi recuperada por Moreno.
Idiota – A democracia da Atenas da Grécia antiga tinha como base a participação coletiva nas decisões. Os indivíduos que não participavam desse processo eram vistos com desprezo, sendo chamados de idiota. Inicialmente a palavra dava a ideia de alienado. Mais tarde, em Roma, Idiota foi difundido como um insulto.
Imbecil – No Latim, imbecillis significava fraco, frágil (nesse contexto, é possível dizer que o Inter foi imbecil no jogo de ontem contra o Fluminense, por exemplo). A partir do século 16 o vocábulo foi, lentamente, se limitando a fraqueza mental.
Otário – são leões marinhos, que por serem lentos e apresentarem a aparência de tolos, tiveram seu nome aproveitado como um xingamento.
Canalha – Original do Italiano canaglia, que no sentido literal quer dizer cachorrada, mas era utilizado para designar a ralé. Posteriormente a expressão perdeu o significado coletivo para insultar um individuo específico. É utilizado para chamar uma pessoa traiçoeira, sem caráter.
O texto de Cláudio Moreno pode ser encontrado no site http://wp.clicrbs.com.br/sualingua/ e na revista Superinteressante de dez.2001.
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