Confira, nesta série, a história daquelas pessoas que emprestaram seu nome para batizar as ruas do centro de Porto Alegre
Ao por os pés em território rio-grandense, José Marcelino de Figueiredo teve que lutar contra os espanhóis e demarcar a fronteira sul da colônia. Logo, em 1769, foi alçado ao cargo de governador da capitania de Continente do Rio Grande. Perdeu o cargo dois anos depois, em razão das confusões que causava. Não demorou, todavia, para voltar e 1773 assumiu novamente o cargo. Entre suas principais realizações, destaca-se a transferência da capital de Viamão para Porto Alegre.
Depois de diversos atritos, principalmente com a Câmara Municipal, voltou para o Rio, em 1780. José Marcelino nasceu em Bragança, Portugal, em 1735 e seu nome de batismo era Manuel de Sepúlveda. Sua fama de ‘cabeça quente’ foi provada logo que principiou a carreira militar. Após discutir com um colega, assassinou-o e foi condenado com pena de morte. Livrou-se, entretanto, da sentença. Em troca, teve que fugir para o Brasil e trocar de nome. Não permaneceu muito tempo no Rio, sendo logo mandado para o sul. No retorno, morou no Rio por três anos. Conseguiu, em 1783, finalmente, a licença para voltar a Portugal e poder utilizar seu verdadeiro nome. Morreu em 1814.
Fonte: revistadehistória.com.br
Próximos da série:
XXXV - José do Patrocínio
XXXVI - General Vitorino
XXXVII - Sarmento Leite
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