A fuga do Cavaco
Em 1912, o jornalista Carlos Cavaco envolveu-se com Leonor, menor de idade e filha do conhecido major João Príncipe. O caso ganhou dimensão maior quando, certo dia, coincidentemente, tanto Cavaco quanto a menina sumiram. O acontecimento teve grande repercussão na provinciana Porto Alegre e a busca mobilizou um pelotão da Brigada, comandado por Chico Flores.
Foi utilizado, na ocasião, uma cão farejador para auxiliar na busca. Cavaco, todavia, espalhou pó-de-mico em volta do local em que estava escondido para despistar o cachorro. Mesmo assim, foi encontrado na copa de uma pitangueira, na casa de um amigo.
O sedutor foi condenado a um ano e dois meses de prisão, decisão que não mudou mesmo após a menina ter enviado carta revelando que havia fugido com outra pessoa.
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