Confira, nesta série, a história daquelas pessoas que emprestaram seu nome para batizar as ruas do centro de Porto Alegre
Formado em Medicina com ênfase em Farmácia, em 1874, José Carlos do Patrocínio
(n.1853, em Campos, RJ) exerceu pouco a profissão. A razão disso foi a paixão por
outra atividade igualmente desafiadora: o jornalismo. Abolicionista convicto, viu
nas letras uma forma de levar sua bandeira. Principiou a carreira no quinzenário
satírico Os Ferrões, mas logo começou a escrever para a Gazeta de Notícias.
Ingressou, em 1881, na Gazeta da Tarde e logo se tornou proprietário dessa folha.
Escreveu seu primeiro romance Pedro Espanhol e publicou-o em 1884. Na literatura,
ainda escreveu Mota Coqueiro ou a Pena de Morte e Os Retirantes e fundou a cadeira
número 21 da Academia Brasileira de Letras. Quando deixou a Gazeta da Tarde, em
1887, fundou A Cidade do Rio. Homem que importou o primeiro automóvel para o
Brasil, José do Patrocínio morreu em 1905, durante um discurso de homenagem a
Santos Dumont.
Fonte: Wikipédia e academia.org.br (site da ABL)
Próximos da série:
XXXVI - General Vitorino
XXXVII - Sarmento Leite
XXXVIII - Jerônimo Coelho